terça-feira, 9 de setembro de 2014

As escadas de pedra de Waynapicchu

Desde o início deste blog também contamos com a colaboração de terceiros. Já foi publicado um texto de Ronaldo Antonio (confira aqui) e desta vez contamos com mais uma contribuição:

Por Wagner Magalhães


Foto de Wagner Magalhães

A arquitetura Inka foi caracterizada por ser: planejada, robusta, simples e alinhada astronomicamente, em harmonia com a natureza e geralmente simétrica.
Ao visitar a cidade sagrada de Machu Picchu impossível não notar a beleza de Wayanapicchu, a majestosa montanha que predomina ao norte da cidadela.

Foto acervo pessoal de Wagner Magalhães

No alto de seus 2.750 m predominam inúmeros vestígios arqueológicos dentre os quais se destacam as íngremes escadas de pedra cirurgicamente dispostas na montanha. Uma boa pedida pra quem curte sentir a adrenalina correr forte nas veias.

Foto de Wagner Magalhães

Foto de Wagner Magalhães

Nascido em São Paulo, Wagner Magalhães é agrônomo e arqueólogo de formação, com especialização nas áreas de fitopatogia, agroecologia, meio ambiente e arqueologia brasileira. Apaixonado pelo estudo de sociedades do passado e por viajar, estudou fotografia para registrar cada uma de suas andanças. Possui mestrado em Arqueologia pelo MAE/USP e atua como pesquisador do IPEH (Instituto de Pesquisa e Ecologia Humana), onde desenvolve ciência aplicada nas áreas de Arqueologia e Meio Ambiente. De bem com a vida, é um daqueles caras que transformou seus hobbies em sua forma de viver e ganhar a vida.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Optical illusion staircase

Courtesy of Storage Associati.
Courtesy of Storage Associati.

Courtesy of Storage Associati.

Courtesy of Storage Associati.


Optical illusion staircase | Storage Associati.

Saiba mais

Escadaria do Monte Putucusi

Foto de Wagner Magalhães (fonte)

Escadaria do Monte Putucusi, “montanha feliz” em quéchua, é um desafio e tanto para quem quer apreciar Machu Picchu de um novo ângulo. Localizada nas proximidades do Vilarejo de Águas Calientes, a "caminhada" até seu topo, a 2.400 metros sobre o nível do mar (altura similar à da montanha encimada pela cidadela de pedra), leva cerca de três horas e exige bom preparo físico. Putucusi é um dos Apus (montanhas sagradas) no entorno de Machu Picchu.
Wagner Magalhães

domingo, 31 de agosto de 2014

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO - O contraste nas escadas

"Outro dia, caminhando para o viaduto do Chá,
observava como tudo havia mudado em volta,
ou quase tudo. O Teatro Municipal,
repintado de cores vivas, ostentava sua qualidade
de vestígio destacado do conjunto urbano.
Nesse momento descobri, sob meus pés,
as pedras do calçamento, as mesmas que pisei
na infância. Senti um grande conforto.
Percebi com satisfação a relação familiar
dos colegiais, dos namorados, dos vendedores
ambulantes com as esculturas trágicas
da ópera que habitam o jardim do teatro.
Os dedos de bronze de um jovem reclinado
numa coluna da escada continuam sendo polidos
pelas mãos que o tocam para conseguir ajuda
em seus males de amor. As pedras resistiram e,
em íntima comunhão com elas, os meninos brincando
nos lances da escada, os mendigos nos desvãos,
os namorados junto às muretas, os bêbados no chão."
Ecléa Bosi, Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo, 1979.

O QUE É

O Theatro Municipal de São Paulo é uma das principais casas de ópera do Brasil. Foi cenário de importantes eventos na cidade de São Paulo, destacando a emblemática Semana de Arte Moderna de 1922.
O corpo artístico do Theatro Municipal é composto pela Orquestra Sinfônica Municipal, Orquestra Experimental de Repertório, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Lírico, Coral Paulistano, Escola Municipal de Música e Escola de Dança de São Paulo.
Hoje o Theatro Municipal possui capacidade para 1.523 pessoas.


Prefeitura Municipal de São Paulo: Cartaz da Semana de Arte Moderna. Brasil, São Paulo, 1922 (fonte)


LOCALIZAÇÃO

O local escolhido para a construção do Theatro foi o Morro do Chá – atualmente conhecido como Praça Ramos de Azevedo. Tinha esse nome pois era uma área pertencente ao Barão de Itapetininga, o qual cultivava hortaliças e chá.

Praça Ramos de Azevedo, s/n - Centro - São Paulo, SP.
Vista do Theatro a partir do Viaduto do Chá em São Paulo. (fonte)

QUANDO FOI CONSTRUÍDO

São Paulo possuía a casa de espetáculos Teatro São José localizada na Praça João Mendes, onde aconteciam as principais manifestações artísticas em uma plateia de chão batido com capacidade para 1.253 pessoas.

Em 1898 houve um incêndio, o qual o deixou totalmente destruído. Nesse período São Paulo crescia com a economia cafeeira e a elite paulistana sentia a necessidade de ter um espaço para receber as grandes companhias estrangeiras aos moldes das grandes casas de ópera da Europa.

A construção iniciou em 1903, financiada pelos barões do café e inaugurado em 1911.

Inauguração do Theatro Municipal em 12/09/1911. Dizem que na inauguração houve o primeiro congestionamento da história da cidade. (fonte)

Vista do Theatro Municipal e da Praça Ramos de Azevedo, provavelmente a partir do atual Shopping Light. (fonte)

PROJETO

Projeto dos arquitetos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi através do Escritório Técnico Ramos de Azevedo, que leva seu nome em diversos projetos residenciais da elite e projetos públicos de São Paulo.
Foi tombado pelo CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico – em 1981.

Com forte influência do projeto da Ópera de Paris, assim como o Teatro Colón, de Buenos Aires e o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, o Theatro Municipal possui arquitetura eclética com a presença de elementos do estilo renascentista, barroco e art nouveau.

Imagem à esquerda: Ópera de Paris (Ópera Garnier), localizado na Place de l'Opéra, Paris, França. (fonte)
Imagem à direita: Theatro Municipal, São Paulo, Brasil. (fonte)

Imagem à esquerda: Teatro Colón, Buenos Aires, Argentina. (fonte)
Imagem à direita: Theatro Municipal, Rio de Janeiro, Brasil. (fonte)

“Foi edificado com técnica avançada para a época, em alvenaria de tijolos, estrutura de concreto armado e vigamento em ferro sustentando a cúpula e cobertura. O seu interior é ricamente adornado com pinturas em ouro, grande lustre de cristal sobre a plateia, majestosas escadarias, além de uma infinidade de detalhes em relevo. A última restauração, realizada pelo Departamento do Patrimônio Histórico Municipal - DPH entre 1987 e 1992, ressaltou-lhe o estilo original.”
Fonte Condephaat/Folheto 1981

A segregação espacial da cidade, separando territórios para cada tipo de atividade e para cada classe social através de bairros proletários e loteamentos burgueses, como afirma Raquel Rolnik acerca da apropriação do espaço urbano no período do café também está refletida na organização espacial interna do Theatro Municipal, dividida em três ordens de acordo com o status de cada frequentador.

1ª ORDEM

A 1ª Ordem era destinada às autoridades que podiam circular em ambientes próprios e não permitidos às demais ordens. Até hoje os três camarotes localizados na 1ª Ordem são cativos destinados ao prefeito, governador e secretário de cultura.

Partindo do hall da entrada principal com o pé-direito de 20 metros, inicia a escada que dá acesso ao pavimento superior.
A escada em formato de duplo T é toda em mármore italiano: Carrara nos degraus e Travertino nas paredes laterais com balaustrada e corrimão em mármore Verona e Siena.

Escada entrada principal em formato duplo T. Foto de Adeline Aedo, 2014.
Diferenciação de tonalidades de acordo com cada tipo de mármore italiano empregado em cada parte da escada.
Foto de Adeline Aedo, 2014.


Esta e as demais escadas de acesso às Ordens possuem espelho com 14 cm e pisada de 32 cm, confortáveis para subir ou descer, seguindo a Fórmula de Blondell a qual determina que duas vezes a dimensão do espelho mais uma vez a medida da pisada deverá resultar no valor entre 60 e 65:
2h + p = 60-65 => (2x14) + 32 = 60

A escada é decorada com duas esculturas francesas de bronze representando musas da música e da poesia musicada.

Musas em bronze. Foto de Isabela Persives, 2013.
Imagem à esquerda: Interna Ópera de Paris. (fonte)
Imagem à direita: Theatro Municipal de São Paulo. Foto de Bianca Pereira, 2013.
Alguma semelhança?

CARIÁTIDES E SÁTIRO

O primeiro patamar dá acesso à 1ª Ordem, onde há um frontão de mármore italiano Carrara em estilo barroco, sustentado por duas cariátides e no centro um sátiro que, segundo a mitologia grega, foi o primeiro ator quando colocou cachos de uva em seus chifres encenando ser Dionísio, o deus do vinho.

Cariátide à esquerda e Sátiro à direita. Foto de Adeline Aedo, 2014.

MOSAICO "O ANEL DO NIBELUNGO"

A partir deste mesmo patamar podemos visualizar o mosaico veneziano feito em pastilhas de vidro Murano com a representação de duas partes da obra de Richard Wagner baseada na mitologia nórdica "O Anel do Nibelungo”: O Ouro do Reno e A Valquíria.

Mosaico, à esquerda "O Ouro do Reno" e à direita "A Valquíria". Foto de Isabela Persives, 2013.

“O Ouro do Reno - Nas águas do Reno, as três ninfas, as irmãs ondinas, jovens guardiãs do Ouro do Reno. São observadas pelo anão nibelungo Alberich. Duas das ninfas revelam ao anão o poder do ouro e sua magia, que quem o possuir transformar-se-ia no Senhor do mundo.
Porém, só aquele que renunciar ao amor poderá apossar-se do ouro. O nibelungo sendo desdenhado pelas irmãs, embora, descrente resolve entrar no jogo, salta ao rochedo e chegando ao cume profere a frase: ‘Assim eu amaldiçoo o Amor!’, e foge com a prenda.
A Valquíria - são incumbidas de arrebanhar os mais valorosos heróis, mortos em combate, para formar as hostes guardiãs do Valhala, a Morada dos Deuses. Eram filhas de Odin e Erda, a mãe Universal, também chamada a deusa da Terra.”

2ª ORDEM

Subindo mais um pavimento, chega-se à 2ª Ordem destinada aos barões do café, idealizadores e financiadores da construção do Theatro fazendo referência aos mesmos com elementos decorativos em alto relevo de folhas e frutos do café, além de alguns em formato de “X” em alusão à forma como os ramos eram amarrados.

Na escada de acesso à 2ª Ordem partindo da lateral, também há presença de diferenciação de público nos corrimãos em madeira e menos suntuosa em formato de dois lances.

Escada de dois lances para acesso à 2ª Ordem. Foto de Adeline Aedo, 2014.

Há um patamar no meio da janela, pois não era a sua posição original. Foi remanejada para a lateral direita para a instalação de elevadores em sua obra de reforma para adequação à acessibilidade.

A partir da 2ª Ordem, o corrimão passa a ser de madeira. Foto de Adeline Aedo, 2014.

SALÃO NOBRE

Na 2ª Ordem há o Salão Nobre com 240m² inspirado na Galeria dos Espelhos do Palácio de Versalhes. Possui espelhos e cristais vindos da Bélgica, elementos de tapeçaria romanos que remetem a educação musical, a declamação poética e a dança. 
Para proteger o original piso em marchetaria de madeira nacional, foi criado em 2008 pelos Irmãos Campana um tapete de lã vinda do Irã.

Imagem à esquerda: Galeria dos Espelhos, Palácio de Versalhes, Versailles, França. (fonte)
Imagem à direita: Salão Nobre, Theatro Municipal , São Paulo, Brasil. Foto de Bianca Pereira, 2013.

Nas paredes, mármore nacional vindo de Ibiúna, coincidentemente a sua cor característica são as mesmas da cor da bandeira de São Paulo. 

Os vitrais são estilo Art Nouveau, vindos da Alemanha feitos em ferro e vidro. Em 2011 o Theatro passou pela sua terceira obra, uma restauração onde os 14.262 vidros que compõem os conjuntos de vitrais foram recuperados.

Imagem à esquerda: Mármore nacional nas paredes. Foto de Isabela Persives, 2013.
Imagem à direita: Vitral de ferro e vidro. Foto de Adeline Aedo, 2014.

No teto há três painéis de autoria do pintor brasileiro Oscar Pereira da Silva. Um painel representa a música, o painel central representa o teatro grego e o outro painel, a dança.

Painel central de Oscar Pereira da Silva pintado no teto do Salão Nobre representando o teatro grego. Foto de Isabela Persives, 2013.

3ª ORDEM

A 3ª Ordem era destinada para as classes menos favorecidas no período, cuja entrada era pela lateral do Theatro com uma vista menos privilegiada dentro da Sala de Espetáculos.
Seu acesso era feito através de uma escada de dois lances não tão nobre quanto as outras, com piso e corrimão de madeira.

Escada de dois lances com corrimão e piso de madeira pertencente à 3ª Ordem. Foto de Adeline Aedo, 2014.


E A SEGREGAÇÃO CONTINUA?

De certa forma a segregação continua, uma vez que os melhores lugares possuem valores mais elevados. Porém o acesso às áreas é mais livre e os lugares não são destinados de acordo com a classe social e sim, de acordo com a disponibilidade financeira de quem irá apreciar o espetáculo. Grande parte da população nunca entrou no Theatro Municipal.

Planta da Sala de Espetáculos de 1911.
Fonte: ANEXO I - Estudos preliminares para roteiro de visita monitorada de Rosângela Aparecida da Conceição e Sandro Luiz dos Santos

Planta da Sala de Espetáculos de 1955.
Fonte: ANEXO II - Estudos preliminares para roteiro de visita monitorada de Rosângela Aparecida da Conceição e Sandro Luiz dos Santos


QUER VISITAR E CONHECER TAMBÉM?

A Fundação Theatro Municipal conta com ações educativas e uma delas é a visita guiada gratuita ao próprio Theatro e à Praça das Artes, inaugurada em 2012.
As visitas são realizadas com público espontâneo em horários fixos semanalmente e também pode ser realizado agendamento prévio para grupos acima de 10 pessoas.
Maiores informações CLIQUE AQUI.
Ou ligue para +55 11 3053-2092 / 2093 – segunda à sexta, a partir das 10h.

O Theatro Municipal também possui um Centro de Documentação e Memória com Arquivo Histórico, o qual pode ser acessado mediante agendamento prévio por telefone ou e-mail.
Funcionamento: 2ª a 6ª feira, das 10h às 17h
Praça das Artes – Centro de Documentação e Memória/Arquivo Histórico
Av. São João, 281 – 8º andar – Centro - SP
fone: (011) 4571-0541/4571-0542


FONTE:
LEMOS, Carlos. Ramos de Azevedo e seu escritório. São Paulo: Pini, 1933.
ROLNIK, Raquel. São Paulo. São Paulo: Publifolha, 2001, p.16
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/theatromunicipal/corpos_artisticos/index.php?p=1035 - acesso em 23/08/2014
http://www.aprenda450anos.com.br/450anos/vila_metropole/2-3_teatro_municipal.asp# - acesso em 30/08/2014
http://www.aprenda450anos.com.br/450anos/vila_metropole/2-3_fisionomia_europeia.asp - acesso em 30/08/2014
http://museudeteatro.wordpress.com/historia-do-teatro-na-cidade-de-sao-paulo/ - acesso em 31/08/2014
http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC/menuitem.bb3205c597b9e36c3664eb10e2308ca0/?vgnextoid=91b6ffbae7ac1210VgnVCM1000002e03c80aRCRD&Id=0fefd342585bc010VgnVCM2000000301a8c0____ - acesso em 22/08/2014

segunda-feira, 30 de junho de 2014

História da Escada

Até o momento não encontrei registros oficiais que precisem a origem da escada. Aos poucos vou apresentando aqui as informações que vou obtendo, no final do texto estão as fontes pesquisadas até então.

Origem da palavra: latim scalare = subir

Alguns historiadores acreditam que a escada possa ter surgido 2.000 a.C. nos povos egípcios e hebreus como decoração de mausoléus, túmulos e monumentos.
Segundo o arquiteto Josep Maria Sostres, a construção de planos horizontais foi uma importante invenção da criatividade humana. Com a construção destes planos regulares, o homem não precisava mais andar atento às irregularidades do terreno e poderia andar despreocupado, podendo pensar em questionamentos abstratos que o levaram à filosofia.
Porém, a sucessão de planos horizontais em diferentes níveis necessitava de algum elemento que permitisse o deslocamento nas diferentes dimensões x, y e z. Logo, a invenção da escada pode ser considerada um marco arquitetônico cultural.
No século X a.C. datam-se as primeiras casas com escadas em Atenas e depois em Roma. As escadas eram escavadas na terra e as móveis feitas em madeira.
Com o avanço das técnicas construtivas os edifícios começaram a ter maior altura e com a necessidade de chegar aos andares mais altos, foram adotadas as escadas de pedra. Muitas delas de caráter monumental, representavam todo o poder do seu proprietário.

TEMPLO DE ÁRTEMIS (Diana - deusa dos bosques): imagem ilustrativa de como era o Templo todo construído em mármore no século VI a.C. Nota-se as escadarias em torno do monumento, reforçando a sua imponência. (fonte)

TÚMULO DOS PATRIARCAS (Mesquita de Ibrahim - nome muçulmano de Abraão), localizado em Hebron, Cisjordânia. Segundo o tradição judaica, o Túmulo abriga sepulturas duplas onde estão simbolizados os restos mortais de quatro casais bíblicos: Adão e Eva, Abraão e Sara, Isaac e Rebeca, Jacó e Lea. (fonte)

PIRÂMIDE MESOAMERICANA. Foto de Francisco Moura Pinheiro (fonte)
Nas igrejas, as escadas foram utilizadas como símbolo de ascensão aos céus, além de - obviamente - proporcionar o acesso em regiões de maior altitude.

Escadaria da ANTIGA SÉ, localizada em Salvador - BA. (fonte)
Escadaria da CATEDRAL DA SÉ localizada em São Paulo - SP. (fonte)
Escadaria da IGREJA DE SANTO ANTÓNIO DOS OLIVAIS, localizada em Coimbra, Portugal.
Foto de Daniel Tiago, 2006 (fonte)
IGREJA DA PENHA, localizada no Rio de Janeiro - RJ. Foto de Rick Ipanema, 2010 (fonte)
CHÂTEAU MIRWART, localizado em Valônia, Bélgica. As características das escadas remetiam ao poder do proprietário. (fonte)

As casas de câmara e cadeia, edifícios do período Brasil Colônia que abrigava em geral a Câmara Municipal, guarda policial  e a cadeia pública, símbolo da autonomia político e administrativa também enfatizando o seu poder com a presença das escadas.
Casa de Câmara e Cadeia localizada em Mariana - MG. Foto de Hans Sterkendries, 2009. (fonte
Casa de Câmara e Cadeia localizada em Cachoeira - BA. Foto de Tito Garcez, 2009. (fonte)
PALÁCIO LARANJEIRAS, residência do governador do estado do Rio de Janeiro. Foto de Saint George, 2007. (fonte)
Apesar de serem mais compactas que as rampas e mais econômicas que os elevadores, as escadas estão cada vez menos utilizadas. Por outro lado, nota-se a experiência de acrescentar outras atribuições à escada, além de sua funcionalidade de permitir o deslocamento em altura, como elemento decorativo, escultórico.

Mas isso é tema para uma outra postagem, que em breve daremos continuidade.

Até o próximo degrau de nossa história!


FONTE:
Igor Fracalossi. "Réquiem pelas escadas / Oscar Tusquets" 21 Nov 2013. ArchDaily. Accessed 26 Jun 2014. <http://www.archdaily.com.br/br/01-154685/requiem-pelas-escadas-oscar-tusquets>
http://origemdapalavra.com.br/site/palavras/escada/ 
http://www.guiadoscuriosos.com.br/categorias/3668/1/escada.html
http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/a-origem-da-escada.html


domingo, 20 de abril de 2014

Escadas Mágicas

Assim que contei a ele sobre a ideia do blog, o publicitário e também escritor Ronaldo Antonio me presenteou com esse texto. É bacana conhecer as diferentes percepções que cada um pode ter sobre determinado tema.

M.C. Escher: Relativity, 1953. Litografia, 294mm x 282mm (Fonte)
O pensamento é cheio de escadas, todas com Arquitetura Fantástica.
As escadas são mágicas, elas nos levam para diversos mundos verticais.
Subindo os degraus do pensamento encontro o jardim secreto
E descendo os degraus, encontro o mar colorido.
São escadas mágicas que ultrapassam a razão e nos mostram o sonho.
Elas podem ser de diversos materiais
De madeira, de metal, de cimento ou de pensamento!
E você, já subiu numa escada mágica?

Ronaldo Antonio

Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho de Ronaldo Antonio, faça uma visita em seu blog Contos, Roteiros e Algo Mais... e em sua página no Facebook Espaçonave Criativa.